sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Na Purificação

Para Enzio Andrade

Fomos a Santo Amaro,dia 27 deste janeiro que voa. Saímos de Salvador,eu, Bau e Julinho, logo cedo de manhã. A temperatura era de 31 graus. Festa da Padroeira, Nossa Senhora da Purificação, nos ares do recôncavo baiano. Passamos o dia na praia, Cabuçu, cerveja e tira-gosto de siri catado. Muita água mineral. Fomos para assistir ao show do poeta. Festa bonita,povo bonito. Festa do interior. Tudo muito pacato, sem brigas, sem confusão. O Hotel em que ficamos era no centro em frente à praça. Passeando pela festa, ouço alguém gritar: - João da Rua!. Era o músico-rastafari baiano Jorge Papapa. Combinamos um almoço no domingo em Amaralina.
Primeiro, o show foi de Jota Velloso, sobrinho do poeta, e seus convidados (Luíza Possi, etc.). O show de Caetano só começou quase meia-noite. Ele entrou sozinho com seu violão moderníssimo. E cantou 'Genipapo Absoluto'. "Tudo são trechos que escuto vêm dela - pois minha mãe é minha voz". Bonito demais. Era uma homenagem perfeita, já que, pela primeira vez, a matriarca estava impossibilitada de participar da festa. Depois foi uma sequência de canções extraodinárias. Pela ordem do repertório, se bem me lembro, 'Não identificado', 'Trilhos Urbanos', 'Menino do Rio', 'A voz do morto', 'Odeio', 'Terra', etc.
Lembrei de Vicente Januário, de Enzio.
Fomos dormir abençoados.
Pela manhã, fomos à Cachoeira, pegar umas garrafas do famoso licor que é fabricado lá. Sabor de genipapo absoluto.

João Batista de Morais Neto

Nenhum comentário:

Postar um comentário