Atrás do grupo-escolar ficam as jabuticabeiras.
Estudar, a gente estuda. Mas depois,
ei pessoal: furtar jabuticaba.
Jabuticaba chupa-se no pé.
O furto exaure-se no ato de furtar.
Consciência mais leve do que asa
ao descer,
volto de mãos vazias para casa.
Carlos Drummond de Andrade
IN: ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003, p. 985.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Furtar fruto em muro alheio é terrí(mí)vel, incomível. Abç
ResponderExcluirNada, Borges. Drummond brinca com a infância e mostra o seu sabor sem norma nem pecado. Abç, João
ResponderExcluir