quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sem cais
Caetano Veloso
Pedro Sá


catei colo e o mar parou
fui deitando pra perguntar
nome, bairro, amigo, amor
de onde vem parar o mar

seu sorriso bateu aqui
inda posso me apaixonar

quero tanto quero tanto quero tanto você
mar aberto, mar adentro, mar imenso, aberto, sem cais
tou com medo tou com medo tou com medo tou com medo de ver
que inda posso que inda posso que inda posso ir bem mais

Barra, Gávea e Arpoador
deuses brancos de luz do mar
deuses negros, um esplendor
quem é essa e o que será

quem me dera eu poder me dar
todo a essa que eu nunca vi

© Natasha Edições

Um comentário:

  1. belíssimas postagens, meu joão batista da poesia potiguar: caetanear, quintanar, CORTÁZAR.abraços.

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