Nada por acaso
O pedantismo ingênuo
dos joguinhos de palavras
e dos trocadilhos sem graça
nada significam
no branco da página.
Oh! Cobiçado branco da página,
para onde se volta todo o desejo do poeta.
Nesse afã de brincar,
quem sabe ele busca
algum niilismo da escrita
ou simplesmente
tal qual um menino buchudo
se diverte
dando banana a Mallarmé.
Palavras por elas próprias
e o fait-divers da poesia
se dissemina farto.
João Batista de Morais Neto
quarta-feira, 5 de maio de 2010
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nada, poeta, nada por acaso.poema para se guardar no bolso do meu paletó alheio. abs.
ResponderExcluirPois é, poeta. Nada por acaso. Obrigado por guardá-lo no bolso do seu paletó alheio. João
ResponderExcluirPois é, poeta. Obrigado, João
ResponderExcluirA poesia acontece em si... O papel branco serve a seu propósito;...
ResponderExcluirParabéns João!!
ah,joaozinho que poema lindo,vc brinca com as palvras,de Marllarmé,a Parmamirim,vc processa tudo,e tem na mão o afeto que lhe é mais caro,hoje tranquilo,coisa de poeta feliz!
ResponderExcluirPoeta feliz, Tetê? A felicidade... O poema não é recente, mas pode refletir imagens de agora. Afeto que me é mais caro é poesia, viu? obrigado, joaozinhno
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