Por que quase tudo perdi,
tornei-me sem adereços.
Nada existe que me tire
de mim mesma.
Nem mesmo esses cadáveres
de plástico em seus simulacros
de alabastro.
Se me olham, não me alcançam.
Nem ouvem o que minha alma diz:
Não quero mais o que jamais quis.
Marize Castro
IN: CASTRO, Marize. Lábios-espelhos. Natal: Una, 2009, p. 37.
sábado, 11 de setembro de 2010
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