Sereno ele retorna do impossível
Traz no bico de prata
a rosa azul dos sonhos que tivemos
e nos pés de cristal a morna terra das estrelas
Branco e tranquilo e leve e livre e alegre
quase como se morto já estivesse
o pássaro feliz esvoaça em meu seio
afugentando as sombras com seu canto
1948
Mário Faustino
IN: FAUSTINO, Mário. O homem e sua hora e outros poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 213.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário